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CURIOSIDADES

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Você sabe ler um texto truncado?
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa
Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

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Aluísio de Azevedo
Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.

Carlos Drummond de Andrade
Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."

Cecília Meireles
Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóspoco pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.

Euclides da Cunha
Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo, SP. A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.

Gilberto Freyre
Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.

Graciliano Ramos
Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica.

Guimarães Rosa
Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.

Jorge Amado
Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.

José Lins do Rego
José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.

Machado de Assis
Machado de Assis era miope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Nova Friburgo. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina (Carolina Augusta Xavier de Novaes).
A Carolina

Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs um mundo inteiro.
Trago-te flores, - restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa separados.
Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.



Mandarim
O Mandarim é o idioma mais falado em todo o mundo, seguido pelo Inglês. O Português aparece em 7º lugar.

Manuel Bandeira
Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos.

Nélida Pinõn
a Academia Brasileira de Letras foi a primeira academia no mundo a eleger uma mulher para a presidência, a escritora Nélida Pinõn, que assumiu o cargo em 1995.

O Pi e o Phi
Todos nós já ouvimos falar em número PI. É o irracional mais famoso da história, com o qual se representa a razão constante entre o perímetro de qualquer circunferência e o seu diâmetro.
Um valor aproximado de pi com 48 decimais é 3.141592653589793238462643383279502884197169399375...
É "vulgarmente" conhecido com apenas 4 decimais: 3,1416.

Não confundir com o número Phi que corresponde a 1,618.
O número Phi (letra grega que se pronuncia "fi") apesar de não ser tão conhecido, tem um significado muito mais interessante. Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal.
Os gregos criaram então o retângulo de ouro. Era um retângulo, no qual havia proporções... do lado maior dividido pelo lado menor e a partir dessa proporção tudo era construído.
Assim eles fizeram o Pathernon... a proporção do retângulo que forma a face central e lateral.
A profundidade dividida pelo comprimento ou altura, tudo seguia uma proporção ideal de1,618.
Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides: cada pedra era 1,618 menor do que a pedra de baixo, a essa era 1,618 maior que a proxima, que era 1,618 maior que a da 3ª fileira e assim por diante.
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Olavo Bilac
O nome Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, quando dividido em sílabas poéticas se torna um perfeito verso Alexandrino, este que é composto por doze sílabas.

Em geral, o verso mais longo, em estrofes isométricas. Presente em poesias extremamente trabalhadas gramática e foneticamente, como as parnasianas.

O_la_vo Brás Mar_tins dos Gui_ma_rães Bi_lac

Paulo Coelho é o primeiro
Paulo Coelho é o autor brasileiro mais publicado em todo o mundo. Sua obra já foi editada em 52 países e vertida para 48 idiomas e dialetos. O segundo é o baiano Jorge Amado.

Pedro Nava
O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.

Rachel de Queiroz
A Academia Brasileira de Letras, fundada em 1897, só admitiu a primeira mulher em seus quadros 70 anos depois. A pioneira foi a escritora cearense Rachel de Queiroz.

Súplica do livro
Não me manusei com mãos sujas;
Não escreva em minhas páginas;
Não rasgue nem arranque minhas folhas;
Não apóie o cotovelo sobre minhas páginas durante a leitura;
Não me deixe sobre cadeiras ou lugares que não sejam meus;
Não me deixe com a lombada para cima;
Não coloque entre minhas folhas objeto algum mais espesso que uma folha de papel;
Não dobre os cantos de minhas folhas para marcar o ponto em que parou a leitura;
Use para isso uma tira de papel ou marcador apropriado;
Terminada a leitura, devolva-me ao lugar certo ou a quem deva guardar-me:
E ajude-me a conservar-me limpo e perfeito e eu o ajudarei a ser feliz.
(Divulgado em folheto, com indicação de todos os sebos do Rio,
pelo livreiro Jorge Teixeira, da livraria Império, nos anos 60 e 70)
UMA ORELHA QUE FALA por Fernando Rios

Dos cinco sentidos, o livro escolheu a orelha. Não porque ela ouve o livro falante, porque ela é fala. E sendo paradoxo em si mesma trabalha silenciosamente abre-se de vida jamais como mortalha Orelha é metalinguagem. Mais meta que linguagem.

E mesmo quando se diz de alguém grotescamente que freqüenta orelhas de livro sente-se ela, a orelha, elogiada. Foi tocada por mãos, olhos e dedos na sua fala amaciada sempre um convite a uma leitura que mesmo adiada ficará no tato, olhos, nariz e garganta do leitor. Uma boa orelha que se degusta com os olhos faz salivar a alma antecipa o sabor.



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